sexta-feira, 24 de junho de 2011

'Google Earth' ao vivo: empresa promete vídeo em tempo real até meados de 2012

Uma empresa chamada Urthecast está prestes a instalar câmeras de alta definição com grandes lentes de zoom na Estação Espacial Internacional. As câmeras servirão para enviar, de volta para a Terra, vídeos durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, com uma resolução comparável com a do Google Earth, informam os responsáveis pelo projeto. Em outras palavras: você poderá dar um "tchauzinho" para o céu e te assistir, ao vivo, na tela do computador.

A Urthecast está firmando parceria com a Agência Espacial Russa para instalar as supercâmeras até o fim deste ano, e as primeiras imagens deverão estar disponíveis até meados de 2012. A máquina enviará vídeos a 3,25 frames por segundo em uma resolução jamais vista - cada pixel representará o equivalente a 1 metro quadrado.

É claro que existe um delay, e é óbvio que a imagem transmitida vai depender da posição do equipamento naquele momento. A Estação Espacial Internacional percorre a órbita da terra 16 vezes por dia e aí, é preciso ter paciência até que a câmera esteja apontada para a sua cidade. O site da UrtheCast terá ferramentas que avisarão quando a estação estará sobrevoando os pontos de seu interesse.



Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Apple é acusada de copiar aplicativo feito por estudante britânico

Greg Hughes (direita), estudante do terceiro ano de ciência da computação da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, desenvolveu um aplicativo chamado "Wi-Fi Sync" e ofereceu o produto à Apple App Store em maio de 2010. O aplicativo foi criado para sincronizar arquivos do iTunes com o iPhone através de uma rede wireless, no lugar no famoso conector USB.

Só que a Apple rejeitou o app do estudante, alegando conter muitas falhas de segurança. Mesmo assim, Hughes afirma que os engenheiros da Apple ficaram impressionados com sua ideia. "Eles pediram que eu enviasse meu currículo para a empresa assim que eu me formasse", afirmou o estudante em entrevista ao The Telegraph.

Com a rejeição, Hughes acabou colocando o aplicativo à venda na Cydia Store, rival da App Store que vende softwares para iPhones desbloqueados. O aplicativo custa US$ 9,99 e é um dos produtos mais adquiridos na loja virtual, vendendo mais de 50 mil cópias desde o lançamento.

Mas, no início do mês, a Apple anunciou um novo sistema operacional, o iOS 5, junto com uma ferramenta chamada "Wi-Fi Sync" (esquerda), o mesmo nome do aplicativo de Hughes (direita). O logo e características principais do software também tinham bastante semelhança. "Eu fiquei em choque. Estou em período de provas (na universidade), então não é uma hora legal pra isso", afirma o desenvolvedor britânico."Wi-Fi Sync" foi o primeiro aplicativo lançado pelo universitário que, depois de se formar, pretende dar continuidade a novos projetos. A Apple se recusou a comentar o assunto.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vício em videogame é responsável por 15% dos divórcios nos EUA, aponta pesquisa

Um estudo realizado pelo site Divorce Online mostra que 15% dos divórcios são causados por vício em videogames. A mesma pesquisa, realizada em 2009, apontava apenas 5% das separações causadas pelo problema.

O relatório mostra que os jogos responsáveis por tanta discórdia são, principalmente, World of Warcraft, Call of Duty e Halo, mas os games sociais do Facebook não ficaram muito atrás.

Talvez uma solução interessante para resolver este problema seja encontrar um par que também goste do passatempo. O mais importante é resolver sua vida antes do "Game Over"!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Adolescente chinês vende o rim para comprar iPad 2

Um chinês de 17 anos, identificado apenas pelo apelido de Zheng, confessou à sua mãe que vendeu um rim, após ter visto um anúncio online de doações, apenas para comprar um iPad 2. As informações são do jornal The Telegraph.

De acordo com a publicação, o menino queria o tablet da Apple, mas não tinha dinheiro. Em uma entrevista, ele disse que navegou pela internet e encontrou um anúncio online que oferecia cerca de US$ 2.900 pelo rim. Após as negociações, o menino viajou para a cidade de Chenzhou, na província de Hunan, onde o rim foi removido no hospital local e implantado no novo "dono" em seguida. O menino só contou o que tinha feito porque sofreu complicações após a cirurgia.

O mercado de doação de órgãos é comum na China, apesar das repetidas tentativas do governo em acabar com a prática. Segundo estatísticas oficiais, mais de um milhão de pessoas no país precisam de um transplante a cada ano, porém menos de 10 mil recebem os órgãos. O motivo é justamente o mercado negro de doações, que enriquecem corretores, médicos e funcionários corruptos do governo.

Justiça processa estudante que ofendeu nordestinos no Twitter

A Justiça Federal de São Paulo recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) e abriu processo pelo crime de racismo praticado pela estudante de direito Mayara Penteado Petruso. Segundo a denúncia, apresentada pela Procuradoria da República em São Paulo, no dia 3 de maio, Mayara postou mensagens racistas em seu perfil no Twitter, no dia 31 de outubro de 2010. O processo foi aberto em 04 de maio.

A estudante publicou tuítes ofensivos contra os nordestinos durante a apuração dos votos para a presidência do Brasil. Por conta dos comentários, que chegavam a incentivar o afogamento de nordestinos, Mayara teve que largar o curso de Direito da FMU e foi demitida do estágio que fazia. Notícias da época relataram que a garota passou a viver reclusa e não frequentava mais locais públicos, devido às retaliações das pessoas.

Ao prestar depoimento ao MPF, Mayara assumiu que postou os comentários em sua página do Twitter, confirmando ser de seu perfil uma cópia da tela, preservada como prova. O crime de racismo prevê pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. Entretanto, se o crime é cometido em meios de comunicação social, como ocorreu no caso de Mayara, a pena prevista é de 2 a 5 anos de prisão e multa.

A atuação do MPF/SP no caso foi provocada por diversas mensagens de internautas e entidades que informavam sobre a publicação de mensagens preconceituosas no Twitter. O Ministério Público Federal recebeu inúmeras mensagens, em mídia e em páginas impressas. Destas, apenas duas tiveram a materialidade comprovada.

Além do tuíte de Mayara, também foi comprovada a materialidade da mensagem postada por Natália Campello: “O sudeste é um lixo, façam um favor ao Nordeste, mate (sic) um paulista de bala (sic)". Os dois posts possuem conteúdo semelhante e são nitidamente racistas, na avaliação do MPF/SP, um contra nordestinos e outro contra paulistas.

Porém, no caso de Natália, embora tivessem reunidos alguns dados para sua qualificação, a acusação não obteve elementos suficientes para a indicação. Apenas sabem que ela mora em Recife e que, de lá, provavelmente, postou a mensagem racista. O MPF pediu que cópias das investigações de Natália fossem remetidos à Justiça Federal de Recife para o prosseguimento das investigações. O pedido foi deferido pela Justiça Federal.

Quer saber mais sobre racismo no Twitter? Clique aqui para ler uma matéria sobre casos semelhantes.