sábado, 30 de outubro de 2010

Egípcio de 11 anos é analista tecnológico da Microsoft

 O pequeno Mahmoud Wael, um egípcio de 11 anos e aspecto frágil, se tornou técnico da Microsoft graças à sua capacidade de resolver cálculos complexos em segundos e de dominar as redes de computadores. "Meu pai descobriu minha habilidade quando eu tinha três anos e resolvi uma conta de multiplicação da minha irmã", conta Mahmoud, um menino tímido que responde às perguntas sentado em um sofá do humilde apartamento no qual vive com sua família.




Após a descoberta, um exame determinou que seu coeficiente intelectual é de 155, uma pontuação "muito alta" que, segundo o próprio pequeno egípcio, o transforma no "menino mais inteligente do mundo".

A precoce habilidade com os computadores não passou despercebida pela gigante americana Microsoft, que o presenteou há seis anos com seu primeiro laptop e acaba de nomeá-lo analista tecnológico.

Mahmoud, apelidado por seus vizinhos de "Abqarino" (gênio, em árabe), se matriculou aos nove anos na prestigiada Universidade Americana do Cairo, onde cursa Informática.

Para seu pai, Wael Mahmoud, que mostra orgulhoso uma pasta cheia de recortes de jornais com reportagens sobre o filho, o garoto é "uma criança, um engenheiro de informática e um presente de Alá".

"Agora já sou um profissional em redes de computadores e já poderia trabalhar", afirma Mahmoud, que se diz apaixonado pela informática porque "graças a esta invenção, é possível chegar a qualquer parte do mundo". "Se quero saber alguma coisa, tenho Google e Wikipédia, e se quero conhecer alguém no outro lado do planeta, tenho o Facebook".

"Talvez eu acabe trabalhando para a Microsoft", antecipa o menino que, embora fale com fluência o árabe e o inglês e estude francês, está mais interessado "em conhecer as linguagens de programação".

No populoso bairro do Cairo em que a família de Mahmoud sempre morou, as crianças de sua idade brincam na rua enquanto os adultos tomam chá ou fumam shisha (narguilé). Mas o menino não tem tempo para sair com os amigos porque sua rotina começa cedo, às 6h30, e a manhã e a tarde são ocupadas entre as salas de aula de um colégio internacional e da universidade.

"Alguns garotos da minha idade têm orgulho de ter um amigo como eu no bairro, mas outros pedem que ninguém brinque comigo", conta Mahmoud, que aproveita as férias para "brincar, brincar e brincar". "Às vezes me sinto como um adulto porque acordo muito cedo e vou à escola e à universidade, mas em casa meus pais me tratam como uma criança", revela.

Interessado por programação, o pequeno gênio confessa ter perdido a destreza com as operações matemáticas, mas diante do desafio de calcular o resultado de 40 vezes 78, faz uma pausa e pede, sério: "Um minuto, por favor".

"Moody", como é chamado em casa, só precisa de dez segundos para dar a resposta correta (3.120) e, depois, explica que seu verdadeiro sonho é seguir os passos do egípcio Ahmed Zewail, prêmio Nobel de Química em 1999, e ser "cientista especializado em informática".

"Antes de completar 20 anos, vou morar fora do Egito para estudar. Depois vou voltar e tentar inventar algo por aqui", planeja o menino, que se considera um "bom muçulmano". Segundo ele, foi o profeta Maomé quem lhe concedeu a inteligência e, por isso, sempre agradece quando vai à mesquita ao lado de sua casa. "Meu coeficiente é uma das muitas razões pelas quais eu amo Deus", relata.

Os olhos de Mahmoud, ocultos sob os óculos de aro vermelho, se acendem quando fala de outra de suas paixões, o futebol. "Gosto de jogar com meus amigos do bairro ou na escola e sou fã do Al Ahly (o time campeão da última liga egípcia)".

Depois da equipe do Cairo, o garoto reconhece que seu favorito é o Barcelona, porque "tem grandes jogadores como o Messi" e, entre as seleções, prefere a Espanha e o Brasil.

Fonte: Terra

Revista Time lista ranking dos 100 melhores gadgets do mundo


Leitores da revista votaram em produtos fabricados a partir de 1923. No top 5, três aparelhos da Apple: iPod, iPad e iPhone

A revista Time divulgou recentemente uma lista dos 100 melhores e mais influentes gadgets de 1923 até os dias de hoje. Os dispositivos apontados foram divididos nas categorias entretenimento, comunicação, câmeras e até mesmo uma de "gadgets à frente de seu tempo", para dispositivos que ultrapassam padrões do que está sendo lançado no mercado.

Os leitores da revista colocaram no top 5 o iPod, Kindle, Game Boy, iPad e iPhone - a Apple dominando o ranking com três dispositivos.

A lista completa dos gadgets pode ser conferida na página da revista, além das categorias específicas citadas acima.

Fonte:  Olhar Digital

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nem todos os arquivos que prejudicam seu PC são vírus.


Quem usa um computador — ainda mais com acesso à internet — ouve diariamente as palavras vírus, trojan, spyware, adware e, de vez em quando, a palavra malware. É comum pensarmos que, de uma maneira geral, todos são vírus e perigosos para o computador.

Em parte, esta afirmação é verdadeira: de fato, todos eles podem nos prejudicar de alguma maneira. No entanto, eles não são todos vírus nem iguais. Eles são todos malwares, isso sim.

Malware
Malware é a combinação das palavras inglesas malicious e software, ou seja, programas maliciosos. São programas e comandos feitos para diferentes propósitos: apenas infiltrar um computador ou sistema, causar danos e apagar dados, roubar informações, divulgar serviços, etc.

Obviamente que quase 100% desses malwares entram em ação sem que o usuário do computador perceba. Em suma, malware é a palavra que engloba programas perigosos, invasivos e mal intencionados que podem atingir um computador. O primeiro erro dos usuários é este: desconhecendo o termo malware, categorizar tudo como vírus.

Os malwares se dividem em outras categorias, e provavelmente vão continuar se dividindo à medida que malfeitores descobrirem e inventarem novas maneiras de ataques a computadores. Essas categorias incluem vírus, worms, trojans, rootkits, spywares, adwares e outros menos conhecidos. Vejamos um por um.

Vírus
O termo vírus foi aplicado por causa da reprodução desses arquivos.Não é à toa que a palavra vírus é a que mais circula quando o assunto é perigos de computador. Afinal, os vírus são os programas mais utilizados para causar danos, roubar informações, etc.

Os vírus se diferenciam dos outros malwares por sua capacidade de infectar um sistema, fazer cópias de si mesmo e tentar se espalhar para outros computadores, da mesma maneira que um vírus biológico faz.

Vírus são típicos de arquivos anexos de emails. Isso acontece porque quase sempre é necessário que um vírus seja acionado através de uma ação do usuário.

Um dos vírus mais perigosos já registrados foi o “ILOVEYOU”, uma carta de amor que se espalhou por email e é considerada responsável pela perda de mais de cinco bilhões de dólares em diversas empresas.

Worms
Esses vermes não são inofensivos.Um worm (verme, em inglês) de computador é um programa malicioso que se utiliza de uma rede para se espalhar por vários computadores sem que nenhum usuário interfira neste processo (aí está a diferença entre vírus e worm).

Os worms são perigosos pois podem ser disparados, aplicados e espalhados em um processo totalmente automático e não precisar se anexar a nenhum arquivo para isso. Enquanto vírus buscam modificar e corromper arquivos, os worms, costumam consumir banda de uma rede.

Trojan
Tome cuidado com este Trojan, forma abreviada de Trojan Horse (cavalo de tróia, em português), é um conjunto de funções desenvolvido para executar ações indesejadas e escondidas. Pode ser, por exemplo, um arquivo que você baixou como um protetor de telas, mas, depois da instalação, diversos outros programas ou comandos também foram executados.

Isso significa que nem todo trojan prejudica um computador, pois, em alguns casos, ele apenas instala componentes dos quais não temos conhecimento, forçadamente.

Daí a relação com o cavalo de tróia, historicamente falando. Você recebe um conteúdo que acha ser uma coisa, mas ele se desenrola em outras coisas que você não esperava ou não foi alertado.

Rootkits
Os rootkits englobam alguns dos mais escabrosos malwares já conhecidos. Isso porque estes programas miram simplesmente o controle de um sistema operacional sem o consentimento do usuário e sem serem detectados.

O grande mérito do rootkit é sua capacidade de se esconder de quase todos os programas antivírus através de um avançado código de programação. Mesmo que um arquivo rootkit seja encontrado, em alguns casos ele consegue impedir que você o delete. Em resumo, os rootkits são a maneira mais eficiente para invadir um sistema sem ser pego.

Spywares
Spy, em inglês, significa espião, e foi com essa característica que os spywares surgiram. No começo, os spywares monitoravam páginas visitadas e outros hábitos de navegação para informar os autores. De posse dessas informações, tais autores podiam atingir os usuários com mais eficiência em propagandas, por exemplo.

Porém, com o tempo, os spywares também foram utilizados para roubo de informações pessoais (como logins e senhas) e também para a modificação de configurações do computador (como página home do seu navegador).

Hoje, os spywares ganharam atenção especial de diversas empresas que desenvolveram programas específicos para acabar com este tipo de malware.

Adware
O último malware dessa lista geralmente não prejudica seu computador, mas te enche o saco, com certeza. Adwares são programas que exibem, executam ou baixam anúncios e propagandas automaticamente e sem que o usuário possa interferir.

Geralmente, ícones indesejados são colocados em sua área de trabalho ou no menu Iniciar para que você acesse o serviço desejado.

Hoje, os adwares são considerados como uma categoria de software, diferenciando-se de freewares (programas gratuitos) e demos ou trials (programas para testar), uma vez que eles têm a intenção de divulgação, e não de prejudicar um computador.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pérolas do Yahoo Respostas


Eu visito o Yahoo Respostas em dois casos extremos: Dúvida ou Tédio.
Sanar dúvidas por lá pode ser algo construtivo, caso a dúvida não extrapole os limites da inteligência humana.
Separei pra vocês as melhores pérolas do Yahoo Respostas, São perguntas e respostas interessantes e muito engraçadas, vale a pena conferir!










domingo, 17 de outubro de 2010

O líquido mais caro do mundo


Imprimir ou tomar um champanhe francês ?

Veja o que estão fazendo conosco.

Já nos acostumamos aos roubos e furtos e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, o mercado matricial doméstico mudou, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade dessas novas impressoras. Aí veio a grande sacada dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olha só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

veja o exemplo

Uma HP DJ3845 é vendida nas principais lojas por aproximadamente R$ 250,00.

A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.

Daí você vende a sua impressora semi-nova sem os cartuchos por uns R$90,00(pra vender rápido), junta mais R$ 80,00 e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica, ainda economizará R$ 80,00! Os fabricantes fingem que nem é com eles, dizem que é caro por ser tecnologia de ponta.
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um Cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos) por mililitro. Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro = R$1,29 (um real e vinte e nove centavos). Só acrescentando: as impressoras HP1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 (cinco) ml de tinta! A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida por R$ 75,00. Fazendo as contas: 1.000ml / 5.5ml = 181 cartuchos * R$ 75,00 = R$13.575,00 . R$ 13.575 ,00 por um litro de tinta colorida. Com este valor podemos comprar aproximadamente:



– 2.262 garrafões de água mineral de 20 litros; ou
– 300 gramas de OURO; ou
– 3 TVs de Plasma de 42 SONY; ou
– 1 UNO Mille Fire 2003; ou
– 45 impressoras que utilizam este tipo de cartucho; ou
– 4 notebooks HP Pavillion; ou
– 4 IMAC MA876LL Apple; ou
– 7 Quad Core 2.40; ou
– 10 Core 2 Duo TV 2.53; ou
– 5 Sony VAIO prata VGN-NR260AN

Ou seja, um assalto!

Fonte: Forumpcs

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Seis coisas que odiamos na Web

Vídeos que tocam sozinhos, sites de downloads enganadores, cookies invasivos; a Internet se desenvolveu, mas, alguns erros persistem.

Vivemos em um mundo tecnológico profundamente paradoxal. Posso guardar mais álbuns no meu bolso, com um iPod, do que jamais caberia em minha estante de CDs; é possível ouvir estações de rádio do mundo inteiro na Internet, enquanto estou no ônibus, e, ao mesmo tempo, baixar canções, legalmente, por menos de um dólar - tudo em uma única, e elegante, interface do smartphone. No entanto, ao procurar a letra de uma música – tarefa das mais simples – indubitavelmente serei bombardeado com anúncios que ocupam a tela inteira, vídeos que tocam sem eu pedir, e links para o download de toques de celular.

Inconveniências que existiam nos primórdios da Internet foram abandonadas, como letras que piscam, pop-ups insistentes e musiquinhas de fundo que não podem ser interrompidas. Não obstante, a batalha por uma rede mundial mais sã continua; ainda há muito de arcaico, e perturbador, na moderna Web 2.0.

1. Sites de download enganadores
Se eu visito um portal desses, é óbvio que estou à procura de um arquivo para baixar. Entendo que a banda necessária para hospedá-lo não é gratuita, portanto, não me incomodo com os anúncios em tela cheia que vem em minha direção. Fecho-o e já avisto um botão grande: “Download Here”.

É uma armadilha! Clico nele e uma grande janela de propaganda aparece. Elimino-a, e lá está: um ícone azul e a palavra download. Olho-o por um instante e concluo: “Ah, mais uma cilada, nada de cliques para você”. Ao lado, um quadrado laranja com o “Download Here” de antes; é esse.

Esqueci de digitar o CAPTCHA – código que serve para evitar que robôs acessem o sistema. Certo, tentarei de novo. Encontrei o arquivo que quero, só preciso clicar no botão e... não, não é esse; eu não quero uma conta Premium. Seleciono “voltar” no navegador. Ah, finalmente, aí está: o botão certo, logo ao lado do Premium. Pronto, agora é só esperar uns 45 segundos e não me distrair, pois, caso demore a clicar no último ícone, terei que fazer tudo de novo. O que eu queria baixar mesmo?

2. Vídeos anexados
No Gmail Chat está a forma correta de anexar vídeos. Por outro lado, o YouTube já tem mais de cinco anos e ainda não nos ofereceu uma maneira eficiente de completar essa tarefa. Principalmente para os iniciantes, o portal de vídeos deveria seguir esse padrão: copio a URL da página para um e-mail, um tuite, ou qualquer outra caixa de texto, e a mídia aparece no conteúdo postado; como no Gmail Chat.

Todos os outros estão errados. Alguns sites convertem a URL corretamente, alguns exibem um código para a indexação, e tem aqueles que não a permitem. Só dá para saber qual é o método por tentativa e erro. Uma confusão.

3. Cookies de terceiros
Esses daí podem incomodar. Você já deve saber que os cookies também são usados para que uma determinada entidade possa monitorar a sua atividade na Internet. Assim, redes de publicidade descobrem quais são os seus interesses, exibindo anúncios que condizem com eles.

O modo mais fácil de escapar da ameaça é desabilitando o armazenamento desses arquivos. No entanto, eles servem para muitas coisas úteis, e um grande número de extensões depende deles para funcionar corretamente, tanto no Firefox quanto no Chrome. Logo, se correr o bicho pega e se ficar...


4. Anúncios que dançam e cantam
No primeiro exemplo, o mouse, acidentalmente, acaba passando por um anúncio no topo da tela. Não só ele cresce, como também começa a tocar um vídeo ou uma música. Por ser tão difícil de evitá-lo, acabo clicando nele sem querer. Isso já ocorreu centenas de vezes; em todas, minha insatisfação com o som que saia das caixinhas foi enorme.
No segundo exemplo, eu nem percebo que abri um site que possui uma dessas peças publicitárias. Já estou em outra aba quando noto que uma música está tocando. De onde vem? Eu não abri nenhum arquivo musical, nenhum vídeo. Demora um tempo até que eu reconheça a origem, e vou de janela em janela procurando o anúncio para poder fechá-lo.
Por favor, publicitários, esperem pelo clique antes de exibir um filme ou iniciar uma narração; ao levar o mouse até o espaço da propaganda, isso não significa que estou interessado, mas, ao selecioná-lo, aí sim, vocês podem comemorar que conseguiram o que queriam.

5. Sugestões de contas a seguir no Twitter e amigos no Facebook
Eu entendo. São redes sociais e se você é novo nelas é muito mais fácil adicionar alguns amigos e, depois, ir selecionando as sugestões que o portal lhe dá. De fato, chega a ser conveniente.
No entanto, para quem está no Facebook há um tempo, essa lista passa a ser uma coleção de conhecidos com os quais não quer contato. Convenhamos, se você e um outro têm 100 amigos em comum e, mesmo assim, não se adicionaram na rede, existe um motivo para isso, algo que a rede de Zuckerberg é incapaz de entender.

6. Sites que tocam vídeo e áudio automaticamente
Essa é similar à reclamação dos anúncios. Em geral, ao visitar um site de notícias, por exemplo, eu escolho as manchetes que mais me interessaram e as abro em abas diferentes. Quando um barulho que não me é familiar começa, tenho que investigar página por página para ver qual é a responsável. Veja bem, se eu quiser assistir a um vídeo, eu clicarei nele; o conteúdo não precisa iniciar automaticamente, sou capaz de fazê-lo tocar por conta própria.

(Patrick Miller)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A velocidade da internet ao redor do mundo em 2010

O ranking das conexões de banda larga fará você enxergar o mundo com olhos diferentes. Isso se o seu modem conseguir carregar tantos dados...

Em 2000 as conexões de internet chegavam a “incríveis” 56 Kbps (ao menos no Brasil), e o todo mundo tinha um nível de paciência acima do normal.
O download de um simples jogo com tamanho de 20 MB demorava um pouco mais de uma hora. Baixar músicas era a grande febre da época, porém todos estavam à mercê das conexões discadas e realizar o download de duas ou três músicas era uma tarefa lenta.
Dez anos depois podemos olhar para o passado e ver a incrível evolução da internet. Operadoras de telefonia agora oferecem conexões do tipo “ultrabanda larga”, as quais podem chegar à surpreendente velocidade de 100 Mbps (aproximadamente 1,8 mil vezes mais rápidas do que havia no ano 2000).
Esta realidade não é concreta no Brasil e não há como generalizar e afirmar que as conexões banda larga são acessíveis a todos. Pensando nisso, aproveitamos algumas estatísticas de grandes órgãos que monitoram a internet e resolvemos montar um artigo informativo para você ficar por dentro de alguns quadros que mostram as diferenças entre os principais países.


Velocidade das conexões
Algumas pessoas pensam que no Japão e nos EUA todos têm conexão de 100 Mbps, contudo nossa visão é um pouco distorcida devido aos boatos espalhados diariamente. Ainda que em Chattanooga (cidade do Tennessee, EUA) já esteja disponível — para residências — a conexão de 1 Gbps, isso não significa que a realidade americana seja exatamente esta.



Superando as expectativas de todos, a Coreia do Sul detém as conexões mais rápidas do mundo. E segundo o site da CNN (maior rede de notícias dos EUA) não somente as velocidades na Coreia são mais atrativas, mas os preços são muito mais baixos e fazem do país asiático o primeiro do ranking.
Surpreendentemente o Japão não fica entre os primeiros colocados, contudo é um país que oferece conexões de velocidades aceitáveis para a população que possui ótimo poder aquisitivo. Evidentemente, a velocidade média ilustrada no infográfico não representa as melhores conexões do país, que possui planos bem acima dos 20 Mbps. O Japão ainda tem ótimas referências quanto às conexões de banda larga móvel (a empresa Emobile ofere conexão de 42 Mbps).


O Brasil tem uma realidade bem diferente, mas considerando a condição de “país emergente” podemos agradecer por uma marca tão expressiva nas estatísticas mundiais. O resultado de 4 Mbps pode não parecer muito animador, todavia tal marca exibe que o investimento no setor de telecomunicações do país está gerando bons resultados.
Você acha que é muito tempo esperar 12 horas para baixar um Blu-ray de 25 GB? Analisando o tempo necessário para baixar o mesmo arquivo na Bolívia (cerca de 91 horas), nota-se a diferença gritante entre nosso país e outros onde há escassez de tecnologia e baixo incentivo para aderir à internet banda larga.

 Cidades privilegiadas

As velocidades de cidades específicas são surpreendentes, porém a média das conexões tende a diminuir conforme o tamanho do país, fato que explica por que a internet nos EUA fica com uma média “baixa”.

Considerando um país onde aproximadamente 95% da população tem acesso a internet banda larga, não fica difícil compreender porque Masan (cidade da Coreia do Sul) é a cidade que acessa a internet com as conexões mais velozes, o que gera uma média de 40 Mbps.

As dez cidades com melhores conexões estão concentradas no Japão e na Coreia do Sul. Vale lembrar que tais dados são referentes ao primeiro trimestre de 2010, sendo que novas estatísticas podem inserir outras cidades no gráfico.

Tempo para realizar downloads

Um bom modo de comparar a velocidade da internet em diversos países é utilizar arquivos de grande tamanho e calcular o tempo necessário para baixá-los. Não falando em gigabytes, mas em terabytes. É evidente que poucas pessoas possuem um disco com tanto espaço e dificilmente você vai encontrar um arquivo na internet para efetuar a análise, contudo um espertinho da Bélgica realizou o teste.

Muita velocidade, pouco conteúdo para baixar

Efetuando a comparação, para baixar um arquivo com mais de 2 terabytes na cidade de Fortaleza, seria necessário aguardar “apenas” 24 dias para que este fosse completado. Ninguém baixa um arquivo de tamanha grandeza, mas esta comparação evidencia que é perfeitamente possível realizar o download de uma quantidade absurda de arquivos por mês.

Os moradores da cidade de Lusaka (Zâmbia) já têm um problema maior, pois esta cidade é a que consegue a maior média de acesso no país. E o resultado chega a impressionar, pois seria preciso aguardar quase três anos para completar o download do arquivo em questão.

Já imaginou se este teste fosse realizado com uma conexão de 40 Gbps? Esta velocidade realmente existe (em Jönköping, na Suécia) e foi utilizada em uma residência para testes (também está em funcionamento em um evento no país). Só para constar, se o mesmo arquivo de 2,6 TB fosse baixado em tal conexão, seria necessário apenas onze minutos para a conclusão do download. Fantástico, não?

A internet em porcentagem por região

Apesar de a grande rede mundial ter sido inventada nos EUA, ela se espalhou pelo mundo com uma facilidade incrível. Atualmente são raríssimos os países que não possuem acesso à internet (de modo liberal, onde todos os cidadãos podem ter acesso). Contudo, muitas regiões possuem poucos usuários conectados, como já visualizamos no infográfico.

A internet não está presente em todo o planeta

Apesar de a Coreia do Sul e o Japão terem incríveis velocidades e boa parte da população desses países terem acesso a conexões de banda larga, apenas 21% do continente asiático conta com internet de alta velocidade. Isso ocorre porque existem outros países na Ásia com velocidades bem menores, como é o caso da China, que é enorme e muito populosa, fato que altera totalmente a estatística.

A América Latina fica em 4º lugar, com aproximadamente 34% de conexões do tipo banda larga. Tal detalhe não reflete a realidade brasileira, onde já há mais da metade da população com acesso às linhas ADSL.

A África é o continente que possui o menor nível de acesso à internet banda larga. Com meros 10% e velocidades que chegam a ser bem inferiores ao restante do mundo, nota-se a falta de recursos de alguns governos do continente africano.

A verdade nua e crua

A difusão da internet banda larga ainda não é viável em muitos países, principalmente por conta dos preços abusivos. O Brasil é um exemplo notável, onde há cobrança absurda por um serviço que deveria ser acessível aos consumidores.

E tal situação não é exclusiva no Brasil, sendo que em tantos outros países não há incentivo do governo e as empresas que ofertam as linhas não têm como vender um produto por um valor justo, afinal, algumas populações ainda não contam com computadores residenciais.

Países como a Coreia do Sul tiveram um processo contrário, em que os habitantes tiveram ajuda para adquirir computadores e as operadoras receberam apoio do governo para a instalação de conexões de alta velocidade.

Os EUA passaram por uma ocasião diferente: o avanço da internet ficou estagnado e já faz alguns anos que os preços dos planos de internet continuam os mesmos. Ainda que a velocidade média do país seja razoável, é uma surpresa para muitos saber que a nação que inventou a internet tenha conexões com um quarto do que existe na Coreia do Sul e tenha preços duas vezes maiores.

Outro fator que deve ser levado em conta não está relacionado à velocidade, mas à necessidade real que os usuários têm de uma conexão ultraveloz. No caso do Brasil, temos de analisar que muitas pessoas ainda estão utilizando internet discada e outras estão entrando no mundo da banda larga, porém há consumidores que desejam o máximo e nem mesmo com 100 Mbps estariam satisfeitos.

Acontece que como já comprovado, em um mês com uma internet de 10 Mbps é possível baixar mais do que 2 TB de dados. E considerando que poucas pessoas possuem discos com tanto espaço disponível, fica uma questão em aberto para nós utilizadores. Afinal, é necessário optar por conexões cada vez mais velozes?

Evidentemente, quando falamos de locais onde há muitos computadores acessando a internet, não há por que pensar na contratação de um plano de baixa velocidade, visto que é preciso contemplar a usabilidade diária de cada computador. Já os usuários domésticos devem avaliar seriamente as tarefas que realizam na internet, pois de nada adianta pagar um alto valor por uma conexão que baixe tudo em poucos segundos e durante o resto do mês fique ociosa.

Qual a velocidade da sua internet? Na sua opinião o Brasil deve aderir às conexões superiores aos 10 Mbps?

Fonte: Baixaki

Escrito por Fabio Roberto Machado Jordão

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Filme feito com celular é exibido na maior tela do mundo


A Nokia continua fazendo barulho em relação ao N8. Depois de criar o menor filme em stop-motion do mundo com o celular, agora eles exibiram um filme para 1.500 suecos na maior tela de cinema do mundo – por meio de sua porta miniHDMI.
Mais especificamente na cidade de Rosengård, na Suécia, uma tela medindo 51m por 28m foi esticada na lateral de um prédio para conseguir projetar o filme Prince of Persia  por meio de 4 projetores XLM HD30. E a exibição foi feita pela porta miniHDMI do potente e corajoso N8.
O recorde anterior de tela de cinema era de 1338 metros quadrados, criada no Pinewood Studios, de Londres, um pouquinho menor do que o novo monstro da Nokia, que tem 1428 metros quadrados. [Nokia Conversations]

Fonte: Gizmodo

domingo, 10 de outubro de 2010

WebP: novo formato de imagens do Google quer matar o JPEG

Logo fictício, não oficial.
Quando a internet se popularizou no Brasil, era comum encontrar conexões sendo feitas com modems de 14K. Por isso, a navegação era complicada em sites com o conteúdo composto por muitas imagens. Hoje, mesmo com velocidades cada vez maiores ao redor do mundo, essa carga ainda é um fator que pesa em servidores e torna a rede um pouco mais lenta.

O JPEG sempre foi uma forma excelente de se diminuir o tamanho de arquivos de imagem sem perder consideravelmente a qualidade de forma visível para os internautas.

Entretanto, a Google fez algumas pesquisas de como é o tráfego na internet e chegou à conclusão de que boa parte dos "travamentos" e "demoras" durante a navegação são ocasionados pelas imagens. E, assim, resolveram lançar sua solução: o WebP.

O que é WebP?

Desenvolvido totalmente com base nas pesquisas realizadas com relação à navegação, a empresa criou seu próprio formato de imagens comprimidas, chamado WebP. Ele usa um método de compressão "leve" — ou seja, que mantém o máximo de qualidade visível.

O WebP consiste nos dados VP8 (originalmente, um codec de vídeo de código aberto) e em um container baseado em RIFF (blocos para armazenamento de metadados). Assim, em resumo, a intenção do novo formato de compressão é a criação de imagens melhores, com tamanhos menores.

O funcionamento é muito semelhante ao JPEG, pois você escolhe entre o tamanho do arquivo e o visual final. A diferença é que ele promete 39% mais compressão do que os outros formatos padrão para a internet, mantendo praticamente a mesma qualidade.

As vantagens e desvantagens do formato

Fonte: Divulgação / Google

Como dito acima, a grande vantagem do WebP é o fato de ser uma maneira de comprimir as imagens ainda mais do que antes e, mesmo assim, manter uma qualidade muito boa. O lançamento é totalmente em código aberto, para que todos os que quiserem contribuir consigam fazê-lo com facilidade.

Comparação entre duas imagens.

O grande problema é que, por se tratar de um formato totalmente novo, o suporte a ele ainda não existe — nem por parte da Google. Sendo assim, será preciso criar alguma forma de compatibilidade para os navegadores, já que uma versão mais antiga de um browser (seja o Google Chrome, Firefox, Opera ou qualquer outro) não conseguirá visualizar nada que esteja em WebP.

Atualmente, a demora em realizar a conversão de um arquivo com WebP é oito vezes maior do que de um JPEG — sendo um dos maiores "problemas" dele. O tamanho máximo suportado pelo WebP da Google é de 16383 x 16383 pixels de altura e largura, o que já garante um uso relativamente "normal" para as páginas web que temos hoje. Entretanto, aprimoramentos no uso do novo formato devem aparecer nos próximos meses.


Quando começaremos a usar?


O formato já pode ser usado a qualquer momento, por qualquer um. No site oficial do WebP, no Google Code, é possível fazer o download da versão para sistemas Linux, que consiste no uso de linhas de código para comprimir e descomprimir as imagens.

Os navegadores precisarão se adaptar.

Em breve, devem ser lançadas versões para o Windows também. Por se tratar de uma novidade, é difícil dizer quando e se o WebP se tornará algo comum na internet. As próximas versões do Google Chrome devem trazer compatibilidade para a novidade, mas resta aguardar para saber qual vai ser a posição dos outros aplicativos.

. . . . .

O que você acha, caro leitor? Será que o novo formato da Google vai desbancar o JPEG nas páginas da internet? Deixe sua opinião.

Fonte: Baixaki

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dicas de como evitar uma fraude bancaria

O volume de prejuízos causados por crimes eletrônicos ao sistema financeiro nacional atingiu R$ 1,34 bilhão nos últimos 18 meses. Os dados foram divulgados pelo diretor de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos. As empresas invetem todos os anos milhões em segurança vírtual mas crimes virtuais vem crescendo todos os anos.

De acordo com dados colhidos pelas instituições financeiras, as fraudes eletrônicas alcançaram R$ 900 milhões em 2009 e outros R$ 440 milhões até o fim de junho deste ano.Pensando nisso, resolvi postar algumas dicas de segurança para quem usa serviços bancarios online.

Como acontecem as fraudes bancárias via internet?

1 – “Infecção” do Computador
Para acessar a conta de um cliente pela Internet, o fraudador precisa primeiro obter as informações do cliente. Para isso, o fraudador primeiro faz a “infecção” do computador do cliente. A infecção ocorre quando o usuário desatento ou desavisado recebe um e-mail ou mensagem de pessoas desconhecidas ou com anexos não confiáveis, além de propagandas – também conhecidas como spam – que contenham vírus ou trojan.
Outra forma de infecção é quando o usuário recebe um e-mail falso, clica em links duvidosos, abre arquivos anexos ou executa programas anexados. Os programas costumam ser do tipo “.exe”, “.scr” e “.zip”. Muitas vezes o usuário está baixando um tipo de arquivo (como um jogo ou um cartão virtual) e nem percebe que o programa malicioso está sendo baixado ao mesmo tempo.
Ao executar programas ou clicar em links estranhos, o computador do usuário pode ser infectado com vírus, trojans e outros programas de monitoração. Desta forma o fraudador consegue fazer um primeiro contato com o usuário.
Por esses motivos, é muito importante manter o antivírus sempre atualizado e não abrir e-mails de remetentes desconhecidos ou com arquivos suspeitos. Se uma pessoa conhecida lhe enviou um anexo, confirme com essa pessoa se ela realmente enviou o e-mail antes de abri-lo.

2 - Obtenção da informação
Depois de infectado, o computador do usuário passa a ser monitorado pelo fraudador sem que o usuário saiba. Dessa forma, o fraudador pode obter dados sigilosos do usuário de duas formas:

2.1 - O usuário tenta acessar o site do banco, mas o fraudador encaminha o usuário para um site falso, porém parecido com o do banco – conhecido como trojan ou “cavalo de tróia”. Neste site falso, são pedidos dados pessoais do usuário, como CPF e senhas do banco. Se o usuário inserir estas informações, o trojan as envia para o fraudador.
2.2 -Uma outra forma de atuação do fraudador é quando o usuário acessa o site verdadeiro do banco e digita sua conta e senha, um trojan salva as teclas digitadas pelo usuário e envia esses dados para o fraudador. Desta forma, o fraudador poderá obter os dados pessoais do usuário.

3 – Ocorrência da Fraude
Com os dados do usuário em mãos, o fraudador pode realizar transações bancárias no nome do usuário sem que o usuário fique sabendo. Conseqüentemente, o usuário poderá ter o seu dinheiro tirado de sua conta.
Quando um trojan é detectado no seu computador, deve-se contatar um técnico de confiança para fazer a retirada do arquivo e manutenção do computador. Ou então o próprio usuário pode efetuar os procedimentos de remoção deste programa, se estiver familiarizado com a utilização do computador.

Sempre que for acessar a sua conta bancária por meio de um computador e entrar na área restrita a clientes tome sempre as seguintes precauções:
1 – Minimize a página.

Se o teclado virtual for minimizado também, o site é verdadeiro – está correto.
Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.

2 – Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez. Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada.

Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação. O objetivo é apenas capturar a senha.

3 – Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado, além disso clique duas vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer.

Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.

Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude.